Curionopolenses participam de sessão especial na Alepa e cobram presença do Governo

O prefeito Adonei Aguiar, legisladores do município e a comissão do movimento Serra Leste, estiveram presentes na sessão especial convocada pelo Deputado Eliel Faustino, na Assembléia Legislativa do Pará (Alepa), nesta segunda-feira, 25, em Belém.

Tablóide ParáPara participar da sessão especial, representantes do Governo, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e parlamentares foram convidados para prestar esclarecimentos e debater sobre o processo de licenciamento ambiental que possibilitará a ampliação do projeto Serra Leste. Desde 2016, o processo está andamento na responsabilidade do Estado.

Com a ausência de representantes da Semas e do parlamentar responsável pela pasta da Mineração, Wenderson Chamon (Chamonzinho), lideranças do movimento e os parlamentares presentes questionaram a posição do governo em suposta estratégia política para atrasar a liberação da licença.

Tablóide ParáDe acordo com o deputado Estadual Eliel Faustino, agora enviará requerimento para convocar o titular da Semas, Mauro Ó de Almeida, a se posicionar. “Eu fui líder de governo e sabe quantas vezes um secretário fazia essa gracinha de desrespeitar a Assembleia? Nenhuma, porque eu ligava para o governador,” disse o parlamentar. “Tem que ter respeito ao salário público que recebe. Não é favor pra Casa, é falta de respeito com a Casa. Eu nunca vi uma Casa tão acovardada durante as últimas legislaturas aqui, de joelho. Nenhum Executivo respeita Legislativo de joelho,” expressou durante pronunciamento.

Curionópolis, como município minerador, depende da produção mineral para gerar ISS e ICMS, impostos arrecadados e utilizados para suplementar a folha de pagamento, serviços e investimentos voltados ao desenvolvimento do município.

Com as atividades minerárias paralisadas desde julho de 2019, o município já sente os reflexos na economia e impactos na geração de emprego e renda. Um dos setores mais prejudicados é o comércio local, que neste semestre apresentou baixa estatística de contratações.

Com a baixa arrecadação, a administração pública precisará fazer cortes no orçamento a partir de janeiro, o que incluirá demissão de 500 servidores e contingenciamento nos investimentos.

Potencial empregadora no município, a Vale, deixou de gerar 1.200 postos de trabalho, sem a licença de ampliação do projeto.

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