Ginecologista é preso em operação da Policia Civil suspeito de abuso sexual no interior do Pará

 

Nesta segunda-feira, 13, a Polícia Civil realizou a operação Obsidere que teve como objetivo dar cumprimento a um mandado de prisão contra um médico Orlando Veiga Filho. Ele atuava médico ginecologista e obstetra e vinha sendo investigado por abuso sexual de pacientes e foi detido no município de Tucuruí.

 

Segundo informações da Policia, Orlando Veiga Filho, atuava ilegalmente como médico ginecologista e obstetra e é suspeito de abusar sexualmente de pacientes durante as consultas ginecológicas, em uma clínica particular.

Tablóide Pará

O médico preso já trabalhou nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima e, ultimamente, exercia as atividades no Estado do Pará, onde atuou além de Tucuruí nas cidades de Breu Branco, Parauapebas, Marabá e Itupiranga.  De acordo com a Polícia Civil, ele é suspeito de Violência Sexual Mediante Fraude.

 

Investigação

A prisão foi realizada após um registro de ocorrência realizado no dia 02 de julho, na Delegacia de Breu Branco. Uma mulher de 29 anos relatou o crime que ocorreu durante o retorno de sua consulta ginecológica, feita no mesmo dia pelo médico.

 

“Importante destacar que a vítima, que não tinha experiência anterior em consulta ginecológica, já havia se sentido abusada no dia 28 de maio de 2020, em sua primeira consulta com o médico. Constatando, no segundo encontro com o médico, que havia ocorrido a conjunção carnal sem seu consentimento, ela então procurou a Unidade Policial”, informou a delegada Luiza Moema, titular da delegacia de Breu.

 

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A vítima fez o exame pericial-sexológico, que atestou a prática de conjunção carnal recente, além de receber o acompanhamento assistencial-psicológico. Segundo a Polícia, os depoimentos de testemunhas confirmaram a coerência dos fatos.

 

Durante a investigação, policiais civis receberam denúncia anônima de que o médico já havia abusado sexualmente de outras pacientes.

 

 

“A autoridade policial aprofundou as investigações, e apurou que o médico já exerceu atividade em diversos estados, nos quais não há registro de sua especialidade como ginecologista nos Conselhos Regionais de Medicina. A investigação também apurou que, em 2011, no município de Itupiranga, ele havia abusado sexualmente de outra mulher, com o mesmo “modus operandi””, afirmou à delegada.

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