Abre nesta quarta-feira o 1º Festival Literário de Parauapebas

Abre oficialmente nesta quarta-feira (11), às 20h, o ‘1º Festival Literário de Parauapebas’, como parte das ações da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, que a partir desta edição aumenta sua presença em diversas regiões do Pará. O Festival Literário será realizado no período de 11 a 15 de setembro, na Praça de Eventos da cidade e vai reunir escritores das regiões Sul e Sudeste do Pará, além de uma rica programação que inclui debates, palestras, sarais, rodas de conversas, exposições editoriais e apresentações culturais.

Com forte produção literária, o município vai potencializar o setor com iniciativas que aproximem, cada vez mais, as pessoas dos livros e o 1º Festival Literário vem com o objetivo de incentivar e promover o segmento literário. Seguindo os mesmos padrões da Feira que há 23 anos acontece em Belém, o Festival homenageará duas personalidades de grande importância nos cenários literário, acadêmico e do ativismo social: o poeta João de Jesus Paes Loureiro e a professora e Zélia Amador de Deus.

Toda a programação do 1º Festival Literário de Parauapebas foi montada em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado. De acordo com os organizadores, a população das regiões sul e sudeste paraense pode esperar uma intensa maratona de diálogos, trocas de experiências, acesso às publicações editoriais, mesas de debate sobre o papel da educação, a importância dos alunos na produção literária, além de muita música e arte, tendo como protagonista de todo o evento a própria população. Saulo Ramos, secretário de Cultura do município, destacou a importância do evento para o fomento do segmento cultural em Parauapebas. “Nós estamos muito felizes com a realização de Festival, que faz parte da programação da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, uma das mais importantes do Brasil e Parauapebas está entusiasmado e se preparando para prestigiar os próximos cinco dias de programação. Acreditamos que esse evento vai trazer muitos benefícios para a cidade, a rede hoteleira já está lotada, fazendo girar a economia da cultura”, e concluiu. “Nós do interior, que há tanto tempo sofremos com a ausência de políticas públicas, hoje vivemos um outro momento, de presença e iniciativa. O Festival só está sendo realizado garças a parceria com o Governo do Estado”.

Para Ursula Vidal, secretária de Estado de Cultura, o Festival se configura como um momento novo e extremamente importante não só para a cidade, mas para toda a região. “A 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes se mostrou fundamental para a construção de um Pará mais justo, democrático e mais feliz. Sua presença em um número maior de territórios – como é o caso  de Santarém, Marabá, Altamira, Bragança e  Parauapebas – fomenta a política de acesso ao livro e à leitura, além de potencializar talentos locais, nas mais diversas expressões artísticas. A educação e as práticas culturais vêm sofrendo um revés muito grave no Brasil. Por isso, acreditamos que quando se faz um evento como este, desta envergadura, com a participação da população na sua formulação, a gente mostra que a educação e a cultura são instrumentos vitais para a construção de uma sociedade que compreende a força de sua diversidade e valoriza a capacidade criativa e inventiva de sua gente”, afirmou.

O Festival em números – Instalado em área de aproximadamente 1.200m², o Festival terá 25 stands, com 100 editoras representadas e mais de 20 mil títulos expostos e uma programação fortemente pautada na valorização da produção literária regional, reunindo obras produzidas em diversos municípios do Estado, com lançamento de livros, recitais de poesia, comercialização das publicações, entre outras atividades.

Nesta edição, os organizadores estimam receber cerca de 60 mil visitantes, alcançar mais de 30 mil participantes. Outra meta do evento literário é gerar negócios no mercado livreiro local e nacional, movimentando recursos em torno de R$1 milhão e meio, além de gerar cerca de 200 empregos diretos.

 

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